9 de outubro de 2011

Barulho das Àguas

Agora vamos dar uma pausa nas histórias da "série" Itália, pois quero postar duas historinhas atuais...

Outro dia levantamos de manhã sem a menor intenção de sair, mas de repende, depois do café, resolvemos que o dia estava bonito e ensolarado demais para ficarmos em casa. Então, pegamos o carro e seguimos anhanguera a fora...

Não tínhamos rumo até chegarmos na Rodovia Dom Pedro, então decidimos ir para o circuito das aguas, região de Serra Negra, Lindóia e Aguas de Lindóia... Passeamos até mas, quando nos demos conta já passava das 15h e ainda não havíamos almoçado, e neste caminho não é muito fácil encontrar restaurante com acesso para caderantes, esta é uma das agruras de ser aventureiros sobre rodas, mas foi ai que de repente vimos uma placa avisando de um restaurante na rodovia indo chegando em Serra Negra, o Barulho das Aguas, e resolvemos experimentar.

Chegamos lá, e encontramos um lugar muito bonitinho, a proprietária é a D. Lia, uma graça!

O Restaurante é todo temático de praia, cheio de conchinhas e rede de pesca. Se forte é peixe e frutos do mar, pedimos um pirarucu no bafo, que veio acompanhado de batatas e tomates assdos, que d-e-l-i-c-i-a!!!

Tem uma coleção de pimentas artesanais tabém que é uma coisa.

Ah! o restaurante tem este nome, Barulho das águas, porque perto dali tem uma queda de água que se houve enquanto comemos. Vale a pena visitar a D. Lia.




 
Restaurante Barulho das Águas - Rodovia Amparo/Serra Negra, KM 142,9,
Bairro das Posses, tel: (19) 9652-7096.

Entorta mais não cai!

Acordamos cedo e bem dispostos para pegar a estrada para Pisa.
Pisa é uma comuna da região da Toscana, com cerca de 85.379 habitantes e estende-se por uma área de 185 Km².

O ponto turístico mais famoso de Pisa é a Torre de Pisa, inclinada por causa do solo arenoso onde foi construída.Chegamos na praça principal e logo avistamos a entrada para o complexo turístico da cidade, composto pelo Batistério, a Torre de Pisa e a Catedral da cidade, conhecida como a Fortaleza de Deus.
A Catedral é maravilhosa e a Torre impressionante, a infraestrutura do parque é muito boa para pessoas com deficiência. Tiramos muitas fotos, compramos suvenir’s para a família e... caímos em um golpe, o golpe do elefantinho que um camelô nos aplicou, mas tudo bem, ele só nos levou 2 euros.
A Torre começou a ser construída em 1174, foi projetada para abrigar o sino da catedral de Pisa, porém, quando Três dos oito andares estavam prontos notou-se uma ligeira inclinação por causa um afundamento no terreno. Tentou-se compensar fazendo os outros andares um pouco maiores do lado mais baixo. Então a estrutura afundou mais ainda por causa do peso. A Torre ficou pronta em 1350 com 56 metros. Hoje a inclinação chega a 5 metros e está fechada para visitação desde 1990.
Como tínhamos muito a conhecer e explorar então comemos Mc Donald’s, era mais fácil passar no drive thru e seguir viagem. Outra coisa que a pressa atrapalhou, ver o mar que banha o litoral da região: não deu tempo.
O passeio pela Toscana foi encantador e especial, o clima estava uma delícia. Ah! Algumas peculiaridades da viagem, em todos os lugares o uso dos toaletes são pagos, para auxiliar na manutenção e limpeza, mas nós tínhamos isenção, assim como as entradas nos museus (se concordamos é outra história). O pedágio é super legal, é meio automático, não tem atendente e você paga somente o tanto que andou naquela rodovia.







Passamos em Siena, nossa penúltima parada nesta aventura. Siena é uma comuna também de Toscana, com cerca de 52.775 habitantes e estende-se por uma área de 118 km², é considerada Patrimônio da Humanidade.
Segundo a mitologia romana, Siena foi fundada por Senio, filho de Remo. É a cidade rival de Firenze no que diz respeito à arte. Porém, desde 1348 perdeu seu esplendor, devido a devastação que a Peste Negra causou.
Não pudemos ver muito da cidade, pois já estávamos cansados e o tempo corria depressa demais.

Florescer em Florença...

Depois de Roma, fomos para Firenze, a chegada em Firenze foi outra aventura, chegamos a noite, em uma cidade desconhecida, para perguntar sobre um endereço em uma língua diferente.... mas chegamos!
Nos hospedamos no hotel Diana Park Hotel (www.dianaparkhotel.it). O quarto era liiiindo, o banheiro ótimo, mas não tinha refeição, só café da manhã, e no elevador existente para nos levar ao restaurante não cabia nenhuma de nossas cadeiras de roda. Resultado: café da manhã servido no quarto. Esta necessidade resultou em uma gafe, mais um episódio engraçado de nossa viagem.




Não sei se comentei. Não, não comentei: fomos sozinhos para a Itália, sem agente, guia turístico, sem falar inglês nem italiano perfeitamente. Era na base da mímica, do inglesiano (inglês com italiano) e no Italianês (italiano com português). Então passamos por algumas situações engraçadas...
Uma delas foi o segundo café da manhã entregue no quarto em Firenze. Acordamos, ligamos solicitando o café, mas como no dia anterior eles só tinham mandado croissant doce (típico da Itália) tentamos pedir pão italiano, e foi um tal de tentar explicar o que era, falamos: Bisogno di pane,  Pane! Pane di sale! Então desligamos satisfeitos e nos sentindo “italianos da gema” por ter conseguido nos comunicar, foi ai que chegou a bandeja, com croissant doce, burro (manteiga italiana), pão italiano e um saleiro...

Informações turísticas
Firenze é uma comuna italiana da região da Toscana com cerca de 356.118 habitantes. Estende-se por uma área de 102 km². Foi por muito tempo considerada como capital da moda, é uma cidade muito bonita e que respira cultura e história.
A grande Sinagoga de Firenze – Tempio MaggioreTemplo Principal é considerada uma das mais belas da Europa. Nesta cidade também fica a raiz da família Montanari, de meu marido Fernando, mas não encontramos ninguém... não deu tempo!

28 de agosto de 2011

Joguem aos leões!

Nosso próximo passeio foi ao Coliseu. Anteriormente conhecido como o Anfiteatro Flávio, deve seu atual nome à expressão do latim, Coliseum, devido ao Colossus de Nero, que fica perto da edificação. Era um local onde seria exibido todo tipo de espetáculos, jogos, combates entre seres humanos e animais. O inicio de sua construção foi no ano 70 de nossa era. Ele tinha a capacidade para 90 mil pessoas. Os acentos, assim como todo o revestimento da estrutura, era de mármore, com exceção dos acentos das mulheres e da plebe, que somente podiam sentar em bancos de madeira.


A sensação de entrar no Coliseu é indescritível, tocar naquelas paredes seculares ouvir o vento entre as ruínas é emocionante e assustador, dizem que é possível até ouvir o rugido dos leões se prestarmos atenção... eu nem quis tentar. Vai que...

Existe também uma cruz na entrada da construção com uma inscrição que diz, que “beijando  a santa cruz terá a indulgência de um ano”. Não beijei não, mas por vias das dúvidas dei uma alisadinha e tirei uma foto.

Uma diversão a parte são atores vestidos de oficiais romanos que ficam pelo pátio externo do Coliseu cobrando para tirar fotos com os turistas, eles até me ajudaram a subir um degrau. Mas não tirei fotos com eles não, preferi tirar de cima do Coliseu sem eles saberem mesmo.

Até no Coliseu encontramos estrutura para nos receber, banheiro adaptado, mesmo sendo em um container funcionou, tinha elevador um luxo só, para uma construção com a idade avançada que ele tem tá ótimo! Só para estacionar é que é complicado.
Do lado do Coliseu, ficam outros pontos turísticos, as ruínas do Forum Romano (que nós não visitamos) e o Arco de Constantino.


No caminho de volta ao hotel passamos pela Fontana de Trevi, mas nem descemos, não tinha onde estacionar e estava lotado. Dizem que quem vem a Itália, e quer voltar, deve visitar a Fontana e jogar uma moeda lá, que o retorno ao país é garantido. A dica é estacionar mais afastado e ir “de cadeira”, pois as ruas são boas para “rodar”. Ou ir de taxi.

Um Castelo em nosso caminho

Deixamos o carro em uma das vagas reservadas do parque onde fica o Castello de San’Angelo, passeamos um pouco no parque, fizemos um piquenique de Gatorade e Club Social. Conhecemos o Castelo, porém não tinha muito para ver, pois este foi o único monumento que não tinha acesso pra cadeirante, então ficamos somente no pátio principal no térreo. Atravessando o Rio Tibre existe uma ponte a “Ponte dos Anjos”, ela tem este nome porque tem vários anjos, cada um simbolizando um momento da prisão e crucificação de Cristo.



O Castelo antigamente era utilizado como uma fortaleza para proteger o Vaticano, ele tem até masmorras! E o Anjo São Miguel Arcângelo fica no topo do Castelo.


Depois de conhecer o Castelo, o Rio Tibre e tirar muuuuitas fotos fomos ao Vaticano de cadeiras de rodas, a distância é de mais ou menos uns 3 km, mas detalhe: sem barreiras pelo caminho, sem bancas de jornais, camelôs, caixas de correio, postes e afins no meio das calçadas, calçadas estas planas com rebaixamento para todo lado e educação de motoristas.
No caminho até deu tempo de tomar sorvete e comer pizza, ambos legítimos italianos!

Basílica de São Pedro

visão do caminho de ida...
paradinha para pegar água,


caminho de volta.

Na Basílica de São Pedro, vimos o túmulo de João Paulo II, do próprio São Pedro (dizem) e a famosa estátua de Pietà, que caracteriza toda dor de Maria ao receber nos braços seu filho Jesus depois da crucificação. Hoje a estátua fica protegida por um vidro a prova de balas, pois já foi atacada.

A casa do Papa

No interior de Roma encontra-se o estado do Vaticano, residência oficial do Papa, o estado é um país independente. O Papa é o chefe supremo do Estado do Vaticano. É eleito por um colégio de cardeais (o conclave) e é um cargo vitalício. Tecnicamente se trata de uma monarquia. A economia do Vaticano é baseada na captação de donativos das igrejas do mundo todo. Estes recursos suprem as despesas com programas sociais e de evangelização.
Outra forma de captação de recursos é o turismo, principalmente em relação a museus. Suas principais atrações são: Basílica de São Pedro, Praça de São Pedro, Capela Sistina e o Museu do Vaticano e Sant’Angelo.
O Palácio onde vive o Papa tem 5 mil quartos, 200 salas de espera, 22 pátios, 100 gabinetes de leitura, 300 casas de banho e dezenas de outras dependências.
A guarda suíça é o nome que recebe o grupo de soldados responsável por proteger o Papa desde o século XV.

Dia no Museu!
A ida ao Museu do Vaticano foi uma aventura, mesmo antes de entrarmos.  Estacionamos longe (porque o carabinieri não quis deixar que a gente estacionasse na frente do museu) e fomos “de cadeira” até lá. Usamos parquímetro (tipo “zona azul” italiana,  coisa que se vê em filme, é só colocar moedas e digitar quanto tempo planeja ficar estacionado e sai um ticket de comprovante). Aí foi fila para entrar, para fotografar, para comer, ir ao toalete (adaptado também), para sair, mas valeu muuuuito a pena.
São tantas obras que ficamos tontinhos, quadros, esculturas... e a Capela Sistina então! Ela fica no subsolo da Basílica de São Pedro, tem um corredorzinho bem estreito que chega até uma escada, onde existe um elevador para cadeira de rodas que usamos e ai se chega à Capela.

Realmente Michelangelo estava inspirado... ou com muita raiva, mas essa é uma outra história. Na Capela não pode falar alto, entrar com roupas decotadas ou fotografar, então ficam uns guardas gritando: “Shiiiii!” e “No Pictures!”.
Capela Sistina
Ficamos no Museu até as 17h (horário da Itália hihihihi). Almoçamos lá também, a infraestrutura é incrível, mas afinal eles recebem turistas do mundo todo. Tivemos entradas gratuitas por sermos deficientes (se concordamos ou não é outra história), idosos também tem esse benefício. Existe uma agencia do Correio dentro do museu, enviamos cartões postais pra família toda!
Como estávamos em pleno horário de verão europeu (chic né?!), só anoitece de verdade por volta das 20h30, então passeamos até!
Por falar em horário, a diferença do fuso horário da Itália em relação ao Brasil é de 5 horas, ou seja, quando na “La Cittá Eterna” é 24h, no Brasil ainda é 19h.

ITALY - 14 di Maggio di 2006

Informações turísticas
Roma, “La Città Eterna”, o nome vem da Roma antiga, quando os romanos chamavam o sul da península de Itália, de “terra de bois” ou “terra de pastos”, ela fica a margem do Rio Tibre. Segundo o mito romano, a cidade foi fundada a cerca de 753 a.c. por Rómulo e Remo, dois irmãos criados por uma loba, que são hoje símbolos da cidade, existe até uma estátua dos três. 21 de Abril é o aniversário da cidade.
A moeda da Itália é o Euro, seu território é dividido em regiões, cada uma envolvendo uma ou várias províncias que por sua vez são subdivididas em comunas. O terreno italiano é bem acidentado, o ponto mais alto é o Monte Branco, com 4.810 metros. Existem 2 vulcões na Itália: o Monte Etna, na Sicília e monte Vesúvio em Nápoles.
As maiores cidades de Itália são: Roma, Milão e Nápoles, cada uma com mais de 1 milhão de habitantes. Roma conserva inúmeras ruínas e monumentos da época do auge do império Romano. A área metropolitana tem cerca de 2.546.804 habitantes, estende-se por uma área de 1.285 Km².
Nossa aventura:
Chegamos ao aeroporto de Milão, o Fiumicino – Leonardo da Vinci de manhãzinha, viajamos pela companhia aérea Alitália. No avião tivemos a comodidade da “cadeira de bordo” uma cadeira bem estreitinha que possibilita a passagem entre as poltronas para ir ao toalete e descansar o corpinho da poltrona um pouco. Além disso, a tripulação é super treinada e atenciosa, assim como o pessoal dos aeroportos que nos ajudaram demais nos embarques e desembarques. Mas a cadeira de bordo tem que ser solicitada junto à companhia área na época da reserva/compra das passagens.
Nossas cadeiras de roda particulares seguem viagem na cabine do Piloto, como bagagem especial, para garantir que não extravie!
Em nossa viagem passamos por Milão, fomos a Roma, Firenze, Assis, Piza e Siena.
Alugamos um carro adaptado Europcar (www.europcar.com), era um Golf azul, com câmbio automático, acelerador e freios manuais, do jeitinho que precisávamos e pedimos. Com nosso transporte em mãos andamos mais de 1000 Km em 10 dias.
Em Roma, ficamos hospedados no hotel Torre Rossa – Park Hotel (www.hotel-invest.com), no quarto nº02, no Edifício San Sebastian, tudo muito bonito e com banheiro adaptado, lógico. O restaurante era um capitulo a parte, cada refeição era uma surpresa, o melhor era o Macarrão a Carbonara. O café da manhã então, “tipo americano” com ovos mexidos, bacon, pão italiano hum... e burro (manteiga em italiano).
Hotel Torre Rosa Park

Apresentando.... os viajantes!

Nós nos conhecemos através de amigos em comum, por ocasião de um trabalho da faculdade... circunstâncias normais. Parece até enredo de novela. Mas as normalidades param por ai.
Nossas famílias se conheciam há tempos, menos nós. Nossas famílias vêm de Muzambinho e Juruaia, cidadezinhas vizinhas do interior de Minas Gerais. Ambos estudamos na UNICAMP, em cursos bem diferentes, ele economia e eu pedagogia. Moramos perto um do outro um tempão, sem se reconhecer.
Nós também temos algumas diferenças da maioria das pessoas normais... somos independentes, animados, estamos sempre prontos para aventuras, nunca evitamos uma boa briga, que valha a pena claro. Enfrentamos qualquer coisa para sermos felizes e estarmos juntos. Amamos viajar, conhecer lugares e experimentar comidas diferentes, ouvir sotaques e nos perder pelos caminhos desconhecidos e suas histórias pitorescas. Ah!, quase ia me esquecendo de mencionar nossa deficiência, somos cadeirantes, mas isso é só um detalhe.
Nossa primeira aventura foi em 2004: nosso casamento! Depois veio a Pedra Baú, a Itália... os cruzeiros pelo litoral brasileiro, o Sul do país com seus cânions e vinhedos, a terra da alcachofra, a Serra da Cadastra, a Nascente do Rio São Francisco, as praias de Floripa e no futuro, tudo mais que a vida nos levar para conhecer.
viajando pelo ar...

...pelo mar...

...e por terra!

Estes somos nós... a maior das “Surpresas do Caminho” que encontramos!

27 de junho de 2011

Milagre em Assis

No caminho entre Roma e Firenze, fizemos uma parada em Assis para visitar um velho amigo, Francisco. Lá, além de toda a beleza medieval da cidade, presenciamos um milagre.
Depois de nos perdermos um pouco, conseguimos passar por uma das portas da cidade e estacionar o carro. Já na rua era possível ver as torres e o fundo de uma igreja, que depois descobrimos ser a de Santa Clara.
Deixamos o carro e fomos de cadeira, até porque eu não sabia se poderia entrar na cidade de carro. Chegando à igreja, vimos uma rampa de acesso na porta lateral. Mas, como nem tudo é perfeito, a porta estava trancada, o que nos levou a ir até a frente da igreja para ver se havia outra entrada acessível ou alguém para abrir a lateral.
Não vi muita gente que pudesse nos ajudar. A maioria parecia turista também, pelo que imaginei que não saberiam como abrir a porta. Vimos uma freira, mas ela estava tão ocupada ao celular que achei melhor não interromper. Havia junto à porta principal uma pessoa ajoelhada, curvada para frente, com a cabeça quase encostada nos joelhos e que, com a mão estendida, pedia esmolas.  Pela posição e imobilidade, parecia ter algum tipo de deficiência.
Acho que depois de nos ver ir e vir pela frente da igreja com ar de quem quer ir ao banheiro, ele percebeu que estávamos procurando alguma coisa e levantou a cabeça me perguntando se precisávamos de ajuda.
Apesar de não falarmos em libras, consegui fazê-lo entender que queria entrar pela porta lateral com gestos e um pouco de italiano. Aliás, aquela história de que os italianos falam com as mãos é verdade e ajuda muito aos turistas.
Foi quando presenciamos o milagre.
Sem qualquer cerimônia, o nosso amigo se levantou e entrou na igreja. Logo depois voltou e, também por gestos, avisou que a porta estava aberta. Fez isso e se colocou novamente na mesma posição junto à porta da igreja, retornando ao seu ofício como se nada tivesse acontecido. Talvez tenha sido o milagre mais rápido da história.
Foi um passeio emocionante. A Igreja de Santa Clara é uma jóia, simples e bela como a vida de Clara e Francisco.
Depois fomos visitar Francisco, mas essa é outra história...





Nosso personagem (ou a cabeça dele) aparece atrás da fonte do ladinho da porta da igreja.
Direto de meu correspondente (e marido) Fernando Montanari.

11 de junho de 2011

Primeira parada... Floripa.

Com aproximadamente 407 mil habitantes, Florianópolis é um local único. É difícil escolher a praia mais bonita, a lagoa mais romântica, o lugar mais charmoso. Floripa, como é carinhosamente chamada, encanta de tal forma os visitantes que muitos deles não voltam para casa e acabam escolhendo esse paraíso para viver (e posso dizer que está sendo tentador não arrumar a mudança e voltar de vez). Florianópolis é uma cidade moderna com excelente infra-estrutura de lazer, turismo, comércio e serviços. 
Uma das inúúúúúmeras atrações da cidade é a Praia da Joaquina, famosa por sua beleza e ondas espetaculares para surf e para se admirar.
Neste dia estava tão frio, mas tão frio que só a beleza das ondas mesmo para nos segurar beira mar.
O vento faltou foi nos levar para dentro d'agua, mas valeu cada momento que estivemos a contemplar a paisagem da Joaquina - lado leste de Floripa.

Dicas: tem estacionamento pago e seguro para os veículos e rampas de acesso ao restaurante da praia e toalete adaptado (está passando por reforma para ficar padrão), mas existe um provisório, que os cadeirantes viajantes podem utilizar, próximo das lojinhas. O restaurante oferece um "rodízio" de camarões, é com casca, empanado, no bafo, frito... tem pra todo gosto! e que gosto...




7 de junho de 2011

Viajar é preciso...

Conhecer novos sabores, novos rostos, novos lugares, histórias e sensações, todo mundo precisa sair de si as vezes e olhar para o mundo lá fora, redescobrí-lo. Visitar o diferente e o novo, assim podemos nos deparar com muitas Suspresas do Caminho.
Este blog é um convite para você conhecer histórias, pessoas e lugares diferentes comigo e com o Fernando em nossas aventuras.