27 de junho de 2011

Milagre em Assis

No caminho entre Roma e Firenze, fizemos uma parada em Assis para visitar um velho amigo, Francisco. Lá, além de toda a beleza medieval da cidade, presenciamos um milagre.
Depois de nos perdermos um pouco, conseguimos passar por uma das portas da cidade e estacionar o carro. Já na rua era possível ver as torres e o fundo de uma igreja, que depois descobrimos ser a de Santa Clara.
Deixamos o carro e fomos de cadeira, até porque eu não sabia se poderia entrar na cidade de carro. Chegando à igreja, vimos uma rampa de acesso na porta lateral. Mas, como nem tudo é perfeito, a porta estava trancada, o que nos levou a ir até a frente da igreja para ver se havia outra entrada acessível ou alguém para abrir a lateral.
Não vi muita gente que pudesse nos ajudar. A maioria parecia turista também, pelo que imaginei que não saberiam como abrir a porta. Vimos uma freira, mas ela estava tão ocupada ao celular que achei melhor não interromper. Havia junto à porta principal uma pessoa ajoelhada, curvada para frente, com a cabeça quase encostada nos joelhos e que, com a mão estendida, pedia esmolas.  Pela posição e imobilidade, parecia ter algum tipo de deficiência.
Acho que depois de nos ver ir e vir pela frente da igreja com ar de quem quer ir ao banheiro, ele percebeu que estávamos procurando alguma coisa e levantou a cabeça me perguntando se precisávamos de ajuda.
Apesar de não falarmos em libras, consegui fazê-lo entender que queria entrar pela porta lateral com gestos e um pouco de italiano. Aliás, aquela história de que os italianos falam com as mãos é verdade e ajuda muito aos turistas.
Foi quando presenciamos o milagre.
Sem qualquer cerimônia, o nosso amigo se levantou e entrou na igreja. Logo depois voltou e, também por gestos, avisou que a porta estava aberta. Fez isso e se colocou novamente na mesma posição junto à porta da igreja, retornando ao seu ofício como se nada tivesse acontecido. Talvez tenha sido o milagre mais rápido da história.
Foi um passeio emocionante. A Igreja de Santa Clara é uma jóia, simples e bela como a vida de Clara e Francisco.
Depois fomos visitar Francisco, mas essa é outra história...





Nosso personagem (ou a cabeça dele) aparece atrás da fonte do ladinho da porta da igreja.
Direto de meu correspondente (e marido) Fernando Montanari.

11 de junho de 2011

Primeira parada... Floripa.

Com aproximadamente 407 mil habitantes, Florianópolis é um local único. É difícil escolher a praia mais bonita, a lagoa mais romântica, o lugar mais charmoso. Floripa, como é carinhosamente chamada, encanta de tal forma os visitantes que muitos deles não voltam para casa e acabam escolhendo esse paraíso para viver (e posso dizer que está sendo tentador não arrumar a mudança e voltar de vez). Florianópolis é uma cidade moderna com excelente infra-estrutura de lazer, turismo, comércio e serviços. 
Uma das inúúúúúmeras atrações da cidade é a Praia da Joaquina, famosa por sua beleza e ondas espetaculares para surf e para se admirar.
Neste dia estava tão frio, mas tão frio que só a beleza das ondas mesmo para nos segurar beira mar.
O vento faltou foi nos levar para dentro d'agua, mas valeu cada momento que estivemos a contemplar a paisagem da Joaquina - lado leste de Floripa.

Dicas: tem estacionamento pago e seguro para os veículos e rampas de acesso ao restaurante da praia e toalete adaptado (está passando por reforma para ficar padrão), mas existe um provisório, que os cadeirantes viajantes podem utilizar, próximo das lojinhas. O restaurante oferece um "rodízio" de camarões, é com casca, empanado, no bafo, frito... tem pra todo gosto! e que gosto...




7 de junho de 2011

Viajar é preciso...

Conhecer novos sabores, novos rostos, novos lugares, histórias e sensações, todo mundo precisa sair de si as vezes e olhar para o mundo lá fora, redescobrí-lo. Visitar o diferente e o novo, assim podemos nos deparar com muitas Suspresas do Caminho.
Este blog é um convite para você conhecer histórias, pessoas e lugares diferentes comigo e com o Fernando em nossas aventuras.