1 de janeiro de 2012

Da Série: Aventuras Marítimas II – O Gran Voyager

Ainda não é o cruzeiro internacional, mas lá vamos nós de novo pelo mar, mas dessa vez, temos várias novidades, levamos os pais do Fernando e minha mãe conosco e o sistema desse navio é tudo incluso! Comida e bebida. Estamos muito animados.



Dessa vez nosso itinerário será Santos, Búzios e Angra dos Reis. O Gran Voyager tem capacidade para 836 passageiros e 360 tripulantes, ele é considerado o navio mais rápido do mundo.
O navio conta com 2 restaurantes, academia, biblioteca, 3 piscinas, shopping, salão de jogos, salão de beleza e estética, cassino, discoteca, teatro, cafés e bares espalhados por toda sua extensão e também ficam abertos 24 horas por dia igual ao Mistral.




Primeira parada, Armação dos Búzios – RJ, sua origem foi através de uma aldeia de pescadores, possui 20 praias e é conhecido como um excelente local para prática de mergulho.
Nós, os cinco destemidos aventureiros, descemos em Búzios para conhecer um dos locais mais famosos do país. Fomos de lancha, carinhosamente chamadas por mim de vans, que levavam e buscavam os passageiros no continente a cada 40 minutos durante todo o dia. Estas lanchas são utilizadas quando o local não possui porto.


Nosso desembarque e embarque, tanto no navio quanto no continente foi bem tranquilo, a tripulação do navio parece bem treinada. O segredo é não olhar pra baixo enquanto é transportado com a cadeira de rodas e tudo do navio para a lancha, depois pro continente e depois voltando tudo de novo...
Em Búzios passeamos a beira mar, tiramos muitas fotos, bebemos água de coco e voltamos ao navio.




O jantar hoje foi animado, teve coreografia de garçons, cantoria e até escultura de guardanapo. Nosso garçom era a cara do Hugo Chaves, porém mais engraçado, o nome dele era Spiro.

No dia seguinte, fomos a Angra dos Reis, ela é formada por 365 ilhas (uma para cada dia do ano) e 2 mil praias. Descemos novamente com as “vans” e fomos passear. Fomos ao shopping e a marina de Angra.


À tarde, tivemos um “dia de princesa e príncipes”, tomamos sol, drinks, ficamos acenando para as pequenas embarcações que passavam como se fossemos celebridades, até usei meu chapéu de madame. Vi um golfinho pulando bem próximo ao navio, mais uma de nossas Surpresas do Caminho.


Foi uma viagem maravilhosa, aproveitamos bastante graças também as companhias que tínhamos.

Da Série: Aventuras Marítimas I – O Gran Mistral

Nossa aventura teve início em Santos, litoral paulista, e fomos até Angra dos Reis, passando por Búzios e Rio de Janeiro.
O Gran Mistral é um navio francês, de grande porte, construído em 1999. Tem capacidade para 1600 passageiros e 553 tripulantes. Por dia são consumidos em média, 9.150kg de carne, 4.250kg de peixe, 9.250kg de frutas, 7.120kg de vegetais e 1.985kg de massa, Ufá! Que comilança...
O navio conta com 3 restaurantes, academia, biblioteca, 5 piscinas, shopping, salão de beleza e estética, cassino, discoteca, teatro, cafés e bares espalhados por toda sua extensão e abertos quase que 24 horas por dia.



O embarque foi tranqüilo, o pessoal da CVC nos levou até o navio de van, nossa cabine (é porque no navio não tem quarto, tem cabine) é bem confortável, pena que não tem varanda, porque fica em um dos corredores centrais/internos. O Interior no navio é lindo, muito luxuoso e e-n-o-r-m-eeee.




Logo depois de desfazer nossas malas, fomos encaminhados para o almoço. Logo depois, todos os passageiros tiveram que passar por um treinamento de evacuação da embarcação, foi bem legal e organizado.
Por volta das 17h fomos ao 12º andar do navio, onde é aberto para nossa partida do continente. Teve queima de fogos e apito de todos os navios que estavam atracados no Porto de Santos, foi uma experiência muito diferente.







Após zarparmos, ainda permanecemos no convés apreciando a paisagem, tiramos muitas fotos e sentimos a brisa do mar aberto e encerramos o dia com um por do sol encantador.
Até que a viagem é tranqüila, não balança muito, se sente mais a noite, pois durante o dia ele fica parado nos pontos para que os passageiros possam passear.
A noite no navio é animadíssima, tem shows todo dia. O jantar é agendado, podemos escolher jantar ou assistir aos shows primeiro, ou vice e versa.
A passagem pelo Rio de Janeiro não foi muito boa não, choveu “a cântaros”, e não pudemos descer para passear, aliás, foi até bom, pois quem desceu disse que aproveitou e viu o Rio muito pouco.




Agora com a chuva, o mar está bravo e o navio começa a balançar um pouco, isso começou a me incomodar, acho que estou com o chamado “male del mare”, tomei DRAMIM, mas a coisa tá piorando... pareço aqueles desenhos animados quando ficam tontos e  vêm estrelinhas...
O DRAMIM enfim fez efeito, melhorei de uma coisa, mas estraguei outra, não consigo ficar com o olho aberto de tanto sonoooo...zzzzzzzz....
Hoje acordei super bem, também, o tanto que dormi. Tomamos um senhor café (com tudo que tínhamos e não tínhamos direito) e fomos ao Deck 12, o mar ainda não está pra peixe, ou melhor, pra navegação, então não pudemos atracar em Búzios, fomos para uma baia em Cabo Frio. O navio girava, girava com o vento e eu tontiava, tontiava com o balanço, pelas barbas do marujo, ô vai e vem ruim gente!
À noite fomos a um jantar com o capitão, este evento é tradicional dos cruzeiros.
Todos os dias recebemos em nossa cabine um jornalzinho do navio com as atrações e informações do dia.
O mal tempo deu uma trégua, e o sol até ensaiou aparecer, ficamos na beira da piscina tomando Pinã Colada. Conhecemos um garçom brasileiro que nos contou várias histórias... que uma vez em Floripa um navio inclinou 27° graus por causa das ondas, sendo que para virar um navio tem que inclinar somente 30°.
Realmente este é um dos melhores modos de viajarmos (pessoas com deficiência física), pois, temos tudo à mão, adaptados, é diversão garantida e comodidade. É como se viajássemos com o hotel nas costas pra onde quisermos. Quem sabe não fazemos um repetéco daqui um tempo, quem sabe um cruzeiro internacional...

Encontro com a Paz

Assisi, é uma cidade da região da Umbria, com 24.443 habitantes e tem 186 Km² de extensão. É famosa por ter sido o local do nascimento de São Francisco de Assis (Francesco Bernadone) que fundou a Ordem dos Franciscanos em 1208 e de Santa Clara (Chiara d’Offreducci) fundadora da Ordem das Clarissas.

A Basílica de São Francisco de Assis é uma construção classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.
Assis foi um achado, uma surpresa em nosso caminho, a cidadela medieval é incrustada numa montanha, toda construída de pedra, linda, antiga e encantadora, um lugar com o qual sempre sonhamos encontrar. Parece que ela parou no tempo de São Francisco, dos cavaleiros medievais e das grandes batalhas.



Visitamos a Igreja de Santa Clara, toda feita em mármore branco e rosa, simples como foi a vida de sua padroeira. mas sobre esta visita e fotos, vocês podem ver no Post: Milagre em Assis, anteriormente publicado.
Quanto à igreja de São Francisco de Assis, mesmo sendo uma basílica grandiosa, demonstra toda a filosofia de vida que São Francisco pregava, simplicidade, paz, amor e felicidade.


A Basílica tem três andares (tumba, igreja superior e inferior), nos emocionamos muito lá. A única “vaidade” da igreja eram grandes arranjos de copos-de-leite brancos no altar, perfumados e vivos como se estivessem ainda num jardim. O perfume que emanava das flores e a lembrança da Basílica vieram comigo durante grande parte do caminho de volta.
Ainda tivemos uma última experiência antes de deixarmos a igreja, assistimos uma missa em italiano. Foi lindo, muito emocionante. Não fomos à tumba de São Francisco e nem na igreja superior, pois estávamos preocupados com a noite que chegava. Fomos embora com a certeza de querer voltar, pois, Assis merece um dia inteiro só para ela.
Compramos presépios de barro para presentear nossas mães, para quem não sabe, foi São Francisco que criou este modo de representar o nascimento de Jesus.
Além dos presépios, como fazemos coleção de imagens de São Francisco, compramos também uma pequena imagem do santo, achamos uma com o lobo, representando uma bela passagem de sua vida, mas esse é um tema para outra história... que ficará para outro dia.


Oração de São Francisco de Assis

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna.