1 de janeiro de 2012

Da Série: Aventuras Marítimas I – O Gran Mistral

Nossa aventura teve início em Santos, litoral paulista, e fomos até Angra dos Reis, passando por Búzios e Rio de Janeiro.
O Gran Mistral é um navio francês, de grande porte, construído em 1999. Tem capacidade para 1600 passageiros e 553 tripulantes. Por dia são consumidos em média, 9.150kg de carne, 4.250kg de peixe, 9.250kg de frutas, 7.120kg de vegetais e 1.985kg de massa, Ufá! Que comilança...
O navio conta com 3 restaurantes, academia, biblioteca, 5 piscinas, shopping, salão de beleza e estética, cassino, discoteca, teatro, cafés e bares espalhados por toda sua extensão e abertos quase que 24 horas por dia.



O embarque foi tranqüilo, o pessoal da CVC nos levou até o navio de van, nossa cabine (é porque no navio não tem quarto, tem cabine) é bem confortável, pena que não tem varanda, porque fica em um dos corredores centrais/internos. O Interior no navio é lindo, muito luxuoso e e-n-o-r-m-eeee.




Logo depois de desfazer nossas malas, fomos encaminhados para o almoço. Logo depois, todos os passageiros tiveram que passar por um treinamento de evacuação da embarcação, foi bem legal e organizado.
Por volta das 17h fomos ao 12º andar do navio, onde é aberto para nossa partida do continente. Teve queima de fogos e apito de todos os navios que estavam atracados no Porto de Santos, foi uma experiência muito diferente.







Após zarparmos, ainda permanecemos no convés apreciando a paisagem, tiramos muitas fotos e sentimos a brisa do mar aberto e encerramos o dia com um por do sol encantador.
Até que a viagem é tranqüila, não balança muito, se sente mais a noite, pois durante o dia ele fica parado nos pontos para que os passageiros possam passear.
A noite no navio é animadíssima, tem shows todo dia. O jantar é agendado, podemos escolher jantar ou assistir aos shows primeiro, ou vice e versa.
A passagem pelo Rio de Janeiro não foi muito boa não, choveu “a cântaros”, e não pudemos descer para passear, aliás, foi até bom, pois quem desceu disse que aproveitou e viu o Rio muito pouco.




Agora com a chuva, o mar está bravo e o navio começa a balançar um pouco, isso começou a me incomodar, acho que estou com o chamado “male del mare”, tomei DRAMIM, mas a coisa tá piorando... pareço aqueles desenhos animados quando ficam tontos e  vêm estrelinhas...
O DRAMIM enfim fez efeito, melhorei de uma coisa, mas estraguei outra, não consigo ficar com o olho aberto de tanto sonoooo...zzzzzzzz....
Hoje acordei super bem, também, o tanto que dormi. Tomamos um senhor café (com tudo que tínhamos e não tínhamos direito) e fomos ao Deck 12, o mar ainda não está pra peixe, ou melhor, pra navegação, então não pudemos atracar em Búzios, fomos para uma baia em Cabo Frio. O navio girava, girava com o vento e eu tontiava, tontiava com o balanço, pelas barbas do marujo, ô vai e vem ruim gente!
À noite fomos a um jantar com o capitão, este evento é tradicional dos cruzeiros.
Todos os dias recebemos em nossa cabine um jornalzinho do navio com as atrações e informações do dia.
O mal tempo deu uma trégua, e o sol até ensaiou aparecer, ficamos na beira da piscina tomando Pinã Colada. Conhecemos um garçom brasileiro que nos contou várias histórias... que uma vez em Floripa um navio inclinou 27° graus por causa das ondas, sendo que para virar um navio tem que inclinar somente 30°.
Realmente este é um dos melhores modos de viajarmos (pessoas com deficiência física), pois, temos tudo à mão, adaptados, é diversão garantida e comodidade. É como se viajássemos com o hotel nas costas pra onde quisermos. Quem sabe não fazemos um repetéco daqui um tempo, quem sabe um cruzeiro internacional...

Um comentário:

  1. "Nossa aventura teve início em Santos, litoral paulista, e fomos até Angra dos Reis, passando por Búzios e Rio de Janeiro."
    Prezados, na realidade vcs saíram de Santos, passaram por Angra dos Reis e Rio de Janeiro indo até Búzios, pois a sequência dos municípios é esta.

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